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JOSÉ ANTONIO R. FURTADO
( BRASIL - DISTRITO FEDERAL )
José Antonio Furtado: Eu me formei em engenharia de produção e materiais na Universidade Federal de São Carlos (SP) e comecei a trabalhar na área, como engenheiro industrial, fazendo análises de investimentos na Aços Vilares, em São Caetano. Era um trabalho bem próximo da operação, o que me trouxe um background muito legal, pois eu tinha que estar por dentro de todos os processos. E o engenheiro tem vantagem com matemática e raciocínio lógico. Isso foi útil. Passei por várias áreas da companhia – programação, planejamento de vendas, logística interna e externa, almoxarifado – e assim construí uma visão holística.
Lá pelos anos 1998, fui convidado para trabalhar no projeto de implantação da SAP na Companhia Siderúrgica Nacional. Eu era o gerente do projeto, que contemplava todo o modelo integrado do negócio, não só o ERP, mas também ferramenta de planejamento e programação, sistema de manufatura. O Projeto SIGAPP (Sistema Integrado de Gestão Avançada, e PP era referência do ERP) durou dois anos e teve bastante sucesso.
Sempre fui usuário de TI, mas achava que essa área era cheia de malucos usando computador (risos). De repente, eu estava gerenciando uma grande equipe para implementar o sistema na companhia. Meu background de planejamento e programação ajudou muito, e a partir daí entrei em contato com outras tecnologias de gerenciamento de projetos.
FURTADO, José Antônio R. Transição. Prefácio: Lúcio Andrade. Brasília: Edições Navegus, sem data de edição. 40 p. No 10 516
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
SOMENS
No linear da compreensão
Surgirá o grito
De uma lembrança
abandonada
esquecida
perdida.
E os homens neste dia
Abandonados
pela vida
Esquecidos
pela alegria
Perdidos...
Em meio a toda esta compreensão
Choraram
Um choro que lhes parecerá
Distante
Emocionante
Mas irreconhecível
Por mais alguns séculos.
POR QUE?
Por que correr?
Se a paz está no passear
Por que gritar?
Se a compreensão se faz ao conversar
Por que lamentar?
Se o lamento é uma terna lembrança
Por que sofrer?
Se o sofrimento é alegria
Àqueles que sabem respirar
Por que negar a vida?
Se ela sempre acreditou em ti.
GOTAS DE PAZ
Agora não me resta mais nada
Tua lembrança
Mais uma vez está se apagando
A esperança
Por último recurso de vida
Está morrendo
Levando consigo
As últimas gotas do meu sangue
Antes vermelho
Agora branco
Num tom claro de paz
E com esta paz vou partir
Sabendo que te amar à distância
Foi uma vida louca
Perdida em sonhos
E esperanças
Mas que me fizeram poder dizer
Eu te amo.
*
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Página publicada em novembro de 2025
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